29 janeiro 2007

A princesa que bocejava a toda hora

A princesa que bocejava a toda a hora
Carmen Gil & Elena Odriozola
OQO Editora
( Prêmio de ilustração em Espanha-2006)

Essa é a história de uma princesa que não parava de bocejar..bocejava tanto e a toda hora que todo o reino também bocejava..ahhhhhhhhh
Porém um dia apareceu um rapaz um tanto atrapalhado mas com boa vontade ..será que ele conseguiu ajudar a princesa ou também ficou a bocejar sem parar?!
Venha descobrir essa história e mais uma história surpresa no dia 03 de fevereiro as 11.30h na Salta Folhinhas!
R. De António Patrício, 50 Porto

23 janeiro 2007

Por Uma Arte de Contar Histórias



"Ah, como é importante na formação de qualquer criança ouvir muitas histórias... Escutar histórias é o início da aprendizagem para ser um leitor e ser leitor é ter todo um caminho de descobertas e de compreensão do mundo, absolutamente infinito...
O primeiro contacto da criança com um texto é feito, em geral, oralmente. É pela voz da mãe e do pai, contando contos de fada, trechos da Bíblia, histórias inventadas tendo a gente como personagem, narrativas de quando eles eram crianças e tanta, tanta coisa mais...
Ler histórias para as crianças, sempre, sempre... É suscitar o imaginário, é ter a curiosidade respondida em relação a tantas perguntas, e encontrar muitas ideias para solucionar questões - como os personagens fizeram... - é estimular para desenhar, para musicar, para teatralizar, para brincar... Afinal, tudo pode nascer de um texto.
O significado de escutar histórias é tão amplo... É uma possibilidade de descobrir o mundo imenso dos conflitos, das dificuldades, dos impasses, das soluções, que todos atravessamos e vivemos, de um jeito ou de outro, através dos problemas que vão sendo defrontados, enfrentados (ou não), resolvidos (ou não) pelos personagens de cada história (cada um a seu modo...) E assim esclarecer melhor os nossos ou encontrar um caminho possível para a resolução deles...
É ouvindo histórias que se pode sentir (também) emoções importantes como: a tristeza, a raiva, a irritação, o medo, a alegria, o pavor, a impotência, a insegurança e tantas outras mais, e viver profundamente isso tudo que as narrativas provocam e suscitam em quem as ouve ou as lê, com toda a amplitude, significância e verdade que cada uma delas faz (ou não) brotar...

É através de uma história que se pode descobrir outros lugares, outros tempos, outros jeitos de agir e de ser, outras regras, outra ética, outra visão... É ficar sabendo história, geografia, filosofia, direito, política, sociologia, antropologia, etc... sem precisar saber o nome disso tudo e muito menos achar que tem cara de aula... Porque, se tiver, deixa de ser literatura, deixa de ser prazer, e passa a ser didáctica, que é um outro departamento (não tão preocupado em abrir todas as comportas da compreensão do mundo)...
Ouvir e ler histórias é também desenvolver todo o potencial crítico da criança.É formar a opinião, é ir formulando os próprios critérios, é começar a amar um autor, um género, uma ideia e daí ir seguindo por essa trilha e ir encontrando outros e novos valores (que talvez façam redobrar o amor pelo autor ou viver uma decepção... Mas isto tudo faz parte da vida).
Para contar uma história, é preciso saber como se faz... Afinal, nela se descobrem palavras novas, se depara com a música e com a sonoridade das frases, dos nomes... se capta o ritmo, a cadência do conto, fluindo como uma canção... E para isso, quem conta tem que criar o clima de envolvimento, de encanto... Saber dar as pausas, o tempo para o imaginário de cada criança construir seu cenário, visualizar os seus monstros, criar os seus dragões, adentrar pela sua floresta, vestir a princesa com a roupa que está inventando, pensar na cara do rei... e tantas coisas mais...

Se a criança não lê é porque não lhe estão apontando caminhos para o desfrute de bons e belos textos... Que existem (tantos) e são fáceis de achar... Literatura é arte, literatura é prazer... Que a escola englobe esse lado e deixe as cobranças didácticas para os departamentos devidos...
E nesse sentido, ela faz parte do leque da educação artística e não da língua portuguesa... Uma das actividades mais fundantes, mais significativas, mais abrangentes e mais suscitadoras de tantas outras, é a que decorre do ouvir e do ler uma boa história... "



Fanny Abramovich-In: Literatura infantil - gostosuras e bobices, Ed. Scipione.


17 janeiro 2007

Ler devia ser proibido!!!

Uma prenda para meu amigos contadores de histórias , educadores e todos aqueles que acreditam que o livro e a arte de modo geral em todas as suas vertentes e formas são uma porta mágica para um mundo melhor!

15 janeiro 2007

uma casa sonolenta....




A CASA SONOLENTA

Era uma vez uma casa sonolenta, onde todos viviam dormindo.Nessa casa tinha uma cama, uma cama aconchegante, numa casa sonolenta onde todos viviam dormindo.

Nessa cama tinha uma avó, avó roncando, numa cama aconchegante, numa casa sonolenta onde todos viviam dormindo.

Em cima dessa avó tinha um menino, um menino sonhando, em cima da avó roncando, numa cama aconchegante , numa casa sonolenta onde todos viviam dormindo.

Em cima desse menino tinha um cachorro, um cachorro cochilando, em cima do menino sonhando , em cima da avó roncando, numa cama aconchegante, numa casa sonolenta onde todos viviam dormindo.

Em cima desse cachorro tinha um gato, um gato ressonando, em cima de um cachorro cochilando, em cima de um menino sonhando, em cima de uma avó roncando, numa cama aconchegante, numa casa sonolenta onde todos viviam dormindo.

Em cima desse gato tinha um rato, um rato dormindo, em cima de um gato ressonando, em cima de um cachorro cochilando, em cima de um menino sonhando, em cima de uma avó roncando, numa cama aconchegante, numa casa sonolenta onde todos viviam dormindo.

Em cima desse rato tinha uma pulga...

Será possível? Uma pulga acordada, em cima de um rato dormindo, em cima de um gato ressonando, em cima de um cachorro cochilando, em cima de um menino sonhando,em cima de uma avó , numa cama aconchegante, numa casa sonolenta, onde todos viviam dormindo.

Uma pulga acordada, que picou o rato, que assustou o gato, que arranhou o cachorro, que caiu sobre o menino, que deu um susto na avó , que quebrou a cama, numa casa sonolenta onde ninguém mais estava dormindo.
AUDREY WOODY

07 janeiro 2007

Agenda Janeiro-2007


05 de Janeiro- 14:oo h- Sessão de Contos-Salta Folhinhas(não é aberta ao público)
11 de Janeiro-11:ooh-Sessão de Contos , Relaxamento e Visualização Criativa-Pedro Hispano
15 de Janeiro- 15:oo h- Sessão de Contos-Salta Folhinhas (não é aberta ao público)
17:00h-Sessão de Contos-Salta Folhinhas
18 de Janeiro- 11:oo h-Sessão de Contos , Relaxamento e Visualização Criativa-Pedro Hispano
2o de Janeiro- 11:ooh- Sessão de Contos-Salta Folhinhas
25 de Janeiro- 11:oo h-Sessão de Contos , Relaxamento e Visualização Criativa-Pedro Hispano
26 de Janeiro-14:30 h-Sessão de Contos-Salta Folhinhas( não é aberta ao público)
27 de Janeiro-16:oo h- Sessão de Contos-Inauguração do Centro Cultural- Paredes
28 de Janeiro- 11:30 h- Oficina de Criação de Contos-FNAC -St. Catarina

04 janeiro 2007

Ateliers 2007


Criação de Contos
A partir de objectos, banda desenhadas, livros, notícias de jornal e ilustrações os participantes desse atelier são convidados à dar asas a sua imaginação. Nesta actividade a imagem dará origem ás palavras e letras, servindo de guia e motivação para a construção de uma história.

Então era uma vez....(A Arte de Contar Histórias para Pais)

Esse atelier será um espaço de troca de informação e técnicas para aqueles que gostariam de contar histórias para seus filhos e não sabem como fazê-lo ou acreditam que “não tem jeito para isso”.Aqui veremos que todos nós temos nossa maneira de contar uma história!Basta conjugar esse nosso estilo pessoal com algumas técnicas e pronto! Esta feita a mágica…De uma forma leve e despretensiosa este atelier vai ajudar aos pais a mudarem o ângulo de visão perante um conto e ajudará a brincar com as palavras e se divertir juntamente com seus filhos.

* não é um curso de formação profissional


Contar e encantar com histórias de fazer sonhar....


Contar histórias é a mais antiga das artes. Nos velhos tempos, o povo se reunia ao redor do fogo para se esquentar, alegrar, dialogar, narrar acontecimentos. As pessoas assim reunidas contavam e repetiam histórias, para guardar suas tradições e sua língua.
O ato de contar uma história, além de actividade lúdica, amplia a imaginação.O ver, sentir e ouvir são as primeiras disposições na memória das pessoas.
Contar histórias é uma experiência de interacção. Constitui um relacionamento cordial entre a pessoa que conta e os que ouvem.
O atelier vai abordar a selecção de repertório e estudos para transpor uma história escrita para a narrativa oral, além da utilização de recursos de auxílio à contação.

Ateliers e Cursos -2007



O ano de 2007 promete e vem com muitas novidades!!!!
Novos ateliers, novos cursos ....alguns reformulados... tudo para que esse ano seja um ano criativo, cheio de troca de informações, aprendizado e muitas coisas boas.

Abaixo consta a lista de alguns ateliers desenvolvidos pela
" Contos da Carochinha".
Todas as actividades podem ter no máximo 15 participantes por sessão.( dependendo do espaço e condições do local esse número pode ser maior)
Caso haja interesse em levar alguma actividade para sua escola, biblioteca, espaço cultural etc .,entre em contacto e solicite maiores informações por e-mail.



01 janeiro 2007

2007!!!!!



Compartilho com todos a frase que minha querida amiga , escritora e contadora de histórias Rita Nasser escreveu:

" Que as fadas possam espantar as bruxas e nossas histórias sejam capazes de embalar sonhos e esperanças em 2007!"


Um Feliz 2007 para todos nós!

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